sexta-feira, 18 de abril de 2014

Filme: Red Sonja



"Seu nome era Red Sonja. Ela viveu em um mundo selvagem, numa era de violência... Uma feroz guerreira com seus cabelos flamejantes. No reino Hyborian sua jornada por justiça e vingança se tornou uma lenda. Foi assim que a lenda começou."

Em 1985, depois do sucesso de Conan, O bárbaro e Conan, o destruidor, resolveram pegar embalo no sucesso do cimério e adaptar a guerreira do mesmo universo hiboriano, Red Sonja. Mas claro, que picaretagem é pouca, chamaram o Arnold Schwarzenegger para participar do filme, mas não como Conan, apesar da capa parecer mostrar o contrário (acabei com seus sonhos de assistir o filme).

O filme conta a história de uma moça, Red Sonja (Brigitte Nielsen, a esposa do Ivan Drago em Rocky IV) que ao negar se tornar companheira da Rainha Gedren de Berkubane (sim, a rainha era lésbica), tem sua família morta, a casa destruída e o corpo violentado. Quando está quase morrendo um espírito aparece e lhe concede força para buscar a vingança.

Depois de sua experiência nada agradável, Sonja começa a treinar para buscar sua vingança. Ao mesmo tempo a Rainha Gendren (Donna Osterbuhr) com seu exército invade um templo que está sob os cuidados apenas de mulheres. Tal templo guarda um talismã que tem o poder de destruir o mundo em mãos erradas.

A guardiã do templo acaba sendo resgatada por Kaliban (Arnold Schwarzenegger), que a primeira vista parece mais o Conan. Tal guardiã é irmã de Red Sonja. Dai você já imagina o resto: Sonja fica  com sangue nos olhos e vai atrás de baixar o cacete na Rainha Gendren.

Seguindo a premissa quase que padrão para os filmes de Espada e Feitiçaria, ou seja, levar umas peia, se aventurar e finalmente conquistar a sua vingança, o filme falha em vários pontos.

Comecemos pelas péssimas atuações, que de tal ruins, recebeu 3 indicações ao Framboesa de Ouro e ganhou 1. O próprio Schwarzenegger brinca dizendo que foi o pior filme que ele atuou e obriga os filhos a assistirem o filme quando aprontam alguma coisa.

"Eu não preciso da ajuda de alguém", pelo menos é o que a heroína diz, apesar de não passar de tolas palavras de mais uma donzela. E é justamente esse um dos principais problemas, os personagens secundários e a caracterização dos cenários parecem ser mais interessante do que a protagonista e isso faz com que a mesma perca todo o carisma badass inicialmente apresentado. O negócio é tão triste que aqui no Brasil o filme foi lançado com o título "Guerreiros do Fogo" (já desviando um pouco o foco na Red Sonja), pior ainda foi em Portugal  que teve seu título alterado para "Kalidor, a Lenda do Talismã". Por tais motivos o interesse pela heroína é perdido e por seu filme, por tabela, também.

Nota: 5/10 


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